Foto: Divulgação/Funai

Saiba o que teve de mais importante no monitoramento do Observatório dos Direitos e Políticas Indigenistas na última semana (27/02-05/03).

A nova Funai pediu desculpas pela nota difamatório publicada pelo órgão depois do desaparecimento de Dom Philips e Bruno Pereira, quando era presidida pelo delegado Marcelo Xavier. A nota anterior, classificada como “violadora de direitos humanos”, “inoportuna”, e “indevida”, foi retirada do site. A Funai pediu desculpas às famílias de Bruno e Dom, que foram insultadas pelas autoridades públicas. “Bruno era um indigenista dedicado, de seriedade e compromisso amplamente reconhecidos, que sofreu perseguição dentro do órgão que o deveria proteger e foi exonerado de suas funções por incomodar criminosos, ou seja, por cumprir o seu dever como funcionário do Estado. Pagou com a vida pelo comprometimento inabalável que tinha com os povos indígenas. Dom Phillips era um jornalista que devotava seu trabalho à proteção da Amazônia e de seus povos e também pagou com a vida por essa dedicação”, diz o novo texto da Fundação Nacional dos Povos Indígenas. 

Yanomami. O Ministério da Saúde divulgou o calendário de vacinação no Território Yanomami. A vacinação acontece na Casa de Apoio à Saúde (Casai) de Boa Vista, e será dividida de acordo com as comunidades de origem. A ação será iniciada em março, com previsão de serem aplicadas pelo menos 3,3 mil doses dos 20 tipos de imunobiológicos disponibilizados pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI). 

Já o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) assinou um termo de cooperação para finalizar o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na TI Yanomami. Participam também os Ministérios do Planejamento e Orçamento (MPO), dos Povos Indígenas (MPI) e da Defesa (MD). A ação terá duração de 30 dias e vai começar no dia 06 de março. 50% dos indígenas já responderam ao censo, e agora restam os que vivem em áreas de acesso especialmente complexas.

72 milhões de reais. É o valor necessário para para expulsar todos os garimpeiros de sete terras indígenas mais afetadas pela atividade ilegal: Yanomami (RR), Karipuna (RO), Uru-Eu-Wau-Wau (RO), Kayapó (PA), Arariboia (MA), Munduruku (PA) e Trincheira/Bacajá (PA). Esse é o cálculo da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), segundo reportagem do Brasil de Fato. O presidente Lula já prometeu expulsar todos os garimpeiros de Terras Indígenas. 

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