A segunda maior população indígena do Brasil conta com uma grande frota terrestre e fluvial para remoção de pacientes e deslocamento de profissionais de saúde no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Solimões, no Amazonas. O Distrito presta serviços de saúde básica a mais de 70 mil indígenas, sendo a maioria da etnia Ticuna, por meio de frota terrestre e fluvial. Agora o DSEI contratou um helicóptero para agilizar o atendimento de pacientes e a locomoção das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) em áreas de difícil acesso. A aeronave foi contratada por licitação e prestará serviço por meio de horas voos.

“Essa é mais uma excelente ferramenta que nos dará a oportunidade de atender as mais de 240 aldeias e 70 mil indígenas. Esse serviço será usado nas remoções de indígenas das aldeias mais longínquas para hospitais com mais resolubilidade”, explicou o coordenador do DSEI Alto Rio Solimões, Weydson Pereira. Além da remoção de pacientes, o helicóptero auxiliará na entrada de equipe e deslocamento de cargas e insumos médicos entre aldeias e Polos Base. A aeronave vai facilitar, ainda, o deslocamento para áreas de difícil acesso onde as grandes embarcações não conseguem chegar.

FROTA

Com uma logística 95% fluvial, o DSEI conta com 170 embarcações do tipo voadeiras, 10 ambulanchas (ambulâncias fluviais) e 31 carros. As voadeiras têm capacidade para transportar sete pessoas e ficam sob a responsabilidade dos Agentes de Saúde Indígena (AIS), que são moradores permanentes das aldeias. “Estas embarcações são de fundamental importância para a nossa região, que é fluvial, no transporte rápido de indígenas para os hospitais de referência em Tabatinga (AM) ”, conta o coordenador Weydson. Os transportes foram adquiridos pelo Distrito com recurso da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde.

O Distrito possui 16 Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI), 22 Unidades de Atenção Primária Indígena (UAPI) e 10 Polos Base para atendimento básico de saúde à população indígena.

 

Fonte: https://saudeindigena.saude.gov.br/corona