Proposta segue para sanção do Presidente Lula
ALei de Cotas no serviço público federal foi aprovada, ontem (7), pelo plenário do Senado Federal. A aprovação do Projeto garante a continuidade da política de ações afirmativas nos concursos públicos, contribuindo para a diversidade no quadro de servidores e para a formulação de políticas públicas mais responsivas aos anseios da população brasileira.
O projeto de Lei nº 1958/2021 é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e segue para sanção do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para se tornar lei em território nacional. As principais alterações são:
1 – Ampliação do percentual da reserva de vagas de 20% para no mínimo 30%
2 – Inclusão de indígenas e quilombolas entre os beneficiários da política
3 – Proposta para evitar o fracionamento de vagas e o descumprimento dos critérios de alternância e proporcionalidade
4 – Reserva de vagas para os concursos, as seleções públicas, para o cadastro de reserva e para provimento das vagas que surjam durante a validade do concurso, garantindo a presença de pretos, pardos, quilombolas e indígenas por todas as formas de contratação
5 – Acompanhamento da política durante sua implementação pelo órgãos responsáveis pela gestão pública e pela pauta da igualdade racial
O processo de articulação do Governo Federal contou com intensa atuação do Ministério da Igualdade Racial (MIR), em parceria com os ministérios dos Povos Indígenas (MPI), da Segurança Pública, Justiça e Cidadania (MJSP), Gestão e Inovação (MGI), a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), além de parlamentares e movimentos sociais.
O compromisso do Governo Federal de incluir indígenas e quilombolas na administração pública federal reforça a importância do conhecimento das tecnologias e sustentabilidade desses povos tradicionais, principalmente no ano em que o Brasil receberá a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, novembro próximo, em Belém (PA).
O texto técnico da proposta começou a ser construído em 2023 pelo Ministério da Igualdade Racial em parceria com o Ministério dos Povos Indígenas e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Posteriormente ele foi validado pelas representações de diversas organizações do movimento negro em âmbito nacional.
Fonte: Ministério da Igualdade Racial
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