O Conselho indígena de Roraima (CIR), organização que há 50 anos defende os direitos dos povos, vem se manifestar diante das informações falsas que estão circulando em relação ao Posto de Vigilância e Monitoramento 26 de Abril de 1977, situado na comunidade Indígena São Mateus, localizada na região Serras, município de Uiramutã.

O CIR, que representa 255 comunidades, NÃO CRIA BARREIRAS como tem sido divulgado por pessoas que desconhecem a organização social dos povos indígenas. Os Postos de Monitoramento Territorial são iniciativas das próprias comunidades dentro que querem coibir o comércio ilegal de bebidas alcoólicas, invasões de garimpeiros, entrada de pessoas não autorizadas, dentre outros tipos de invasões, e que estão sendo impactadas diretamente em razão do aumento das violências. Nesse período de pandemia, as barreiras também foram essenciais para proteção das comunidades indígenas contra a Covid-19, diante da omissão do Poder Público reconhecido pelo STF por meio da ADPF 709 e que determinou que o Governo Federal adote medidas urgentes de proteção às comunidades.

No período de um ano que o Posto de Vigilância foi instalado, as lideranças fizeram apreensão de centenas de produtos ilegais do garimpo, além de drogas e veículos roubados. As lideranças também aprenderam veículos do poder público, da SESAI e do MAPA, transportando bebida alcoólica às comunidades indígenas, além de outros crimes registrados em documentos pelas lideranças e entregues às autoridades.

Nos últimos dois anos, a Terra Indígena Raposa Serra do Sol foi invadida por 4 mil garimpeiros que se instalaram nas proximidades das comunidades Raposa II, Pedra Preta, Piolho, Campo Formoso, Uiramutã e Mutum, provocando poluição dos principais rios (Maú, Kinó, Cotingo e Surumu) que abastecem as comunidades indígenas. Diante disso, o CIR repudia qualquer tentativa de incriminação e buscará as instâncias competentes para adotarem todas as medidas legais e cabíveis para fazer cessar o discurso de ódio propagado contra as comunidades indígenas e para garantir a proteção das terras indígenas, conforme reconhece a Carta Maior.

Conselho Indígena de Roraima, 17 de agosto de 2021

O Conselho indígena de Roraima (CIR), organização que há 50 anos defende os direitos dos povos, vem se manifestar diante das informações falsas que estão circulando em relação ao Posto de Vigilância e Monitoramento 26 de Abril de 1977, situado na comunidade Indígena São Mateus, localizada na região Serras, município de Uiramutã.

O CIR, que representa 255 comunidades, NÃO CRIA BARREIRAS como tem sido divulgado por pessoas que desconhecem a organização social dos povos indígenas. Os Postos de Monitoramento Territorial são iniciativas das próprias comunidades dentro que querem coibir o comércio ilegal de bebidas alcoólicas, invasões de garimpeiros, entrada de pessoas não autorizadas, dentre outros tipos de invasões, e que estão sendo impactadas diretamente em razão do aumento das violências. Nesse período de pandemia, as barreiras também foram essenciais para proteção das comunidades indígenas contra a Covid-19, diante da omissão do Poder Público reconhecido pelo STF por meio da ADPF 709 e que determinou que o Governo Federal adote medidas urgentes de proteção às comunidades.

No período de um ano que o Posto de Vigilância foi instalado, as lideranças fizeram apreensão de centenas de produtos ilegais do garimpo, além de drogas e veículos roubados. As lideranças também aprenderam veículos do poder público, da SESAI e do MAPA, transportando bebida alcoólica às comunidades indígenas, além de outros crimes registrados em documentos pelas lideranças e entregues às autoridades.

Nos últimos dois anos, a Terra Indígena Raposa Serra do Sol foi invadida por 4 mil garimpeiros que se instalaram nas proximidades das comunidades Raposa II, Pedra Preta, Piolho, Campo Formoso, Uiramutã e Mutum, provocando poluição dos principais rios (Maú, Kinó, Cotingo e Surumu) que abastecem as comunidades indígenas. Diante disso, o CIR repudia qualquer tentativa de incriminação e buscará as instâncias competentes para adotarem todas as medidas legais e cabíveis para fazer cessar o discurso de ódio propagado contra as comunidades indígenas e para garantir a proteção das terras indígenas, conforme reconhece a Carta Maior.

Conselho Indígena de Roraima, 17 de agosto de 2021

 

 

Fonte: https://cir.org.br/site/2021/08/17/nota-de-esclarecimento/

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