O grupo de trabalho para políticas voltadas aos povos originários para o novo governo concluiu o seu parecer preliminar sobre a situação dos programas voltados aos povos indígenas durante o governo Bolsonaro. No relatório, apontaram tanto o descaso da atual gestão com a demarcação de terras quanto com o investimento em saúde indígena, que corre o risco de ser descontinuada por falta de orçamento.
Confira a fala dos líderes indígenas:
“Nós temos urgência para a questão indígena, principalmente em relação à demarcação das terras indígenas. É um ponto emergencial, todas as terras indígenas em processo estão paralisadas nos últimos anos”, alertou a deputada Joênia Wapichana (Rede-RR), membro do grupo de transição. Ela também aponta para uma política de desinclusão dos povos originários ao longo da última gestão, o que agravou os casos de violação de direitos humanos dessa população, em especial com a postura do governo de relaxamento no combate ao garimpo.
Os membros do grupo também reforçaram o intuito de criação de um ministério dos povos originários, e de uma recomposição do orçamento para políticas públicas indígenas ainda em 2023.
AUTORIA
LUCAS NEIVA Repórter. Jornalista formado pelo UniCeub, foi repórter da edição impressa do Jornal de Brasília, onde atuou na editoria de Cidades.
lucasneiva@congressoemfoco.com.br
TIAGO RODRIGUES Produtor audiovisual. É documentarista e repórter cinematográfico. Realizou produções para TVs públicas do Brasil e exterior, universidades, movimentos sociais, ONGs e sindicatos. Colaborou com a Câmara, a ONU Mulheres, a FIAN Brasil, a Agência EFE, a Telesur e o GDF.
Comentários