Atividade turística tem o papel de gerar renda, aumentar o controle dos indígenas sobre o território e incentivar a retomada de práticas e conhecimentos tradicionais.
Por meio do turismo, apontam as lideranças, é possível ampliar a gestão do território ordenando a entrada de terceiros, protegendo recursos naturais e contribuindo para coibir invasões. Assim, consegue-se combinar a geração de renda com o controle do acesso de visitantes externos à TI, por exemplo.
Já entre as recomendações para o futuro, feitas pela Associação Garupa, estão a articulação entre as aldeias para integrar as atividades de cada uma, e a ampliação da gestão Territorial e Ambiental da TI – o que vem sendo feito com a criação do Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA), atualmente em andamento.
“O trabalho ficou ótimo, muita coisa que a gente não pensava e vocês trouxeram, vai ajudar a gente a melhorar”, diz Lilian Tupã Rendy, liderança da Aldeia Piaçaguera.
Parceria Comissão Pró-Índio e TI Piaçaguera
A Terra Indígena Piaçaguera conta com 12 aldeias, que abrigam 363 indígenas Tupi Guarani em uma área de Mata Atlântica preservada em meio a uma região litorânea bastante urbanizada, no município de Peruíbe (SP). A TI ocupa uma área de 2.773,7978 hectares.
A publicação “Terra Indígena Piaçaguera – Turismo como movimento de resistência” compõe o conjunto de iniciativas da Comissão Pró-Índio de São Paulo em apoio à gestão territorial da TI Piaçaguera. Em outra frente destas ações, está em andamento a elaboração coletiva do PGTA para a Terra Indígena.
Oficinas de formação e sensibilização sobre o PGTA estão sendo realizadas nas aldeias da TI, e um material informativo já foi elaborado para ajudar a disseminar o processo.
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Ciclo de formação sobre Plano de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas
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