Vivara diz que utiliza ouro certificado e estimula reaproveitamento

Painel S.A.

Joana Cunha, formada em administração de empresas pela FGV, foi correspondente da Folha em Nova York e repórter de Mercado

SÃO PAULO

Diante da crise de saúde enfrentada pelo povo yanomami atingido pelo garimpo ilegal, a rede de joalherias Vivara afirma que tem conversado com instituições locais para enviar ajuda.

A extração de ouro no Brasil voltou a ganhar atenção nos últimos dias, uma vez que a atividade está no centro da crise enfrentada por essas comunidades em Roraima. Além do ouro, os garimpeiros invadem o território indígena para retirar cassiterita, de onde se extrai o estanho.

A Vivara diz que sente profundamente pela situação dos yanomami e que não compactua, “em nenhuma hipótese, com a extração ilegal.” Desde a revelação da crise, as grandes mineradoras têm pedido ao governo para elevar os critérios de combate ao garimpo ilegal.

Segundo a joalheria, o ouro utilizado em suas peças é extraído em minas brasileiras localizadas nos estados de Goiás e Minas Gerais. O minério também é certificado para garantir que toda a extração seja feita de maneira correta, afirma a empresa.

Cerca de 25% do ouro usado pela Vivara em seus produtos tem origem na economia circular, diz a empresa. A rede realiza campanhas sazonais para estimular os clientes a entregar peças em ouros nas lojas e trocá-las por créditos para novas compras.

Joana Cunha com Fernanda Brigatti, Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2023/01/joalheria-estuda-ajuda-aos-yanomamis-e-critica-extracao-ilegal.shtml

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