(foto retirada a pedido do detentor de direito autoral)

Eles dizem ter sido atacados por membros do governo Bolsonaro em reunião sobre combate ao coronavírus

Causou perplexidade em lideranças dos povos indígenas a decisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso de indeferir pedido que fizeram para ter acesso à gravação da reunião da sala de controle entre eles e o governo Bolsonaro na sexta-feira (17).

Nesse encontro, determinado por Barroso para a discussão sobre o controle da pandemia nas comunidades, os indígenas dizem ter sido atacados pelo ministro-chefe do GSI, Augusto Heleno, e pelo secretário de Saúde Indígena, Robson Santos.

Apesar de ter indeferido sem justificativa esse pedido, o ministro Barroso decidiu que um observador escolhido por ele acompanhará os novos encontros da sala de controle para evitar a repetição de problemas.

“Como foi impossível a comunicação adequada entre os participantes, o melhor caminho será o de termos um novo começo, sem reavivar mal-entendidos que dificultem uma solução de compromisso e construtiva, que, de resto, é urgente”, escreveu Barroso em sua decisão.

Com Mariana Carneiro, Guilherme Seto e Nathalia Garcia

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