Centenário de Lygia Clark será comemorado na Europa, e dois museus paulistas enfim ganharão espaços
As novidades começam já no início do ano quando se fala da programação de artes plásticas.
Em janeiro, o Paço das Artes, celeiro de novos artistas que vinha ocupando o MIS, Museu de Imagem e do Som, enfim ganha uma nova sede, um palacete em Higienópolis.
Em fevereiro, a Bienal de São Paulo, que em 2020 se espalhará pela cidade e pelo calendário, abre sua primeira mostra. Em março, a princípio, é a vez do Instituto de Arte Contemporânea, o IAC, inaugurar seu prédio, no bairro da Consolação.
Veja estas e outras apostas para as artes plásticas em 2020 abaixo.
Bienal expandida
Maior mostra do ano começa já em fevereiro com individual da artista peruana Ximena Garrido-Lecca. Em setembro, exposição principal terá mais 20 eventos paralelos.
A Pinacoteca apresenta, em julho, uma mostra de artistas contemporâneos indígenas. E o Masp faz história ao ser o primeiro museu brasileiro a contratar uma curadora indígena, Sandra Benites.
Hipertrofia
A tendência de supergalerias com dezenas de espaços pelo mundo e equipes dignas de museu não deve arrefecer. As gigantes David Zwirner e Hauser & Wirth vão ampliar ainda mais os seus quadros.
Lygia Clark centenária
Nos cem anos de seu nascimento, a neoconcretista terá mostras no Guggenheim de Bilbao, na Espanha, na feira Arco, em Lisboa, e também na sede da coleção Peggy Guggenheim, em Veneza.
Novos espaços
Dois museus paulistanos ganharão, enfim, novas sedes. O Paço das Artes ocupará o palacete Nhonhô Magalhães, em Higienópolis, e o Instituto de Arte Contemporânea abrirá no bairro da Consolação.
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