Assistimos diariamente à destruição de vidas, do meio ambiente e da verdade, diz leitora.

Bruno e Dom
Factual, contundente e brilhante o editorial “Bruno e Dom” (Opinião, 16/6). Soma-se às muitas outras peças de acusação nos tribunais onde Bolsonaro será julgado pelos atos que promoveu em seu mandato na Presidência da República.
Caio Magri (São Paulo, SP)

Primeiro, o editorial não cita a intervenção judicial para acelerar as morosas investigações. Segundo, na comunicação oficial das mortes, feita em uma constrangedora encenação policial-militar, foi excluída a presença indígena, decisiva para a elucidação do crime. Terceiro, é imperioso que se faça um contraponto entre a insistência do Ministério da Defesa no questionamento do processo eleitoral e a ausência do Estado na defesa da soberania das fronteiras amazônicas contra o narcotráfico.
Carlos Pinheiro (Rio de Janeiro, RJ)

A Folha despenca no precipício de sua decadência como jornalismo independente. A Amazônia é problema crônico que atravessa todos os governos. Só esqueceram de dizer que o jornalista inglês trabalhava para o Financial Times, jornal que representa os interesses da elite financeira global, que deseja surrupiar as riquezas da Amazônia em seu próprio benefício.
João Carlos Speggiorin (Porto Alegre, RS)

O presidente deveria ser o primeiro a cumprir as leis, a honrar a liturgia do cargo, a elevar o país do qual é o representante maior, a dar os melhores exemplos, a proteger o meio ambiente e os brasileiros, especialmente os vulneráveis, a aprimorar a educação, a saúde, a ciência e o intercâmbio de ideias, a desejar e promover o bem-estar de todos no país. No entanto, a destruição e o caos reinam. Será que estamos todos anestesiados e simplesmente normalizamos toda essa tragédia?
Rosana Gomes (São Paulo, SP)


Vida ou morte
“Vida ou morte” (Reinaldo Azevedo, 16/6). Parabéns pelo texto, Reinaldo. Invoca lágrimas que quase já não temos, tanta a desesperança neste país. Obrigada.
Denise Carvalho Schneider (Araçatuba, SP)

Excelente, Reinaldo! Os métodos da extrema direita visam, pela enxurrada de mentiras absurdas e pela barbárie diária, paralisar. Estamos assistindo diariamente à destruição de vidas, do meio ambiente e da verdade. Três anos de tortura e não conseguimos nos unir em manifestações, ficamos esperando, passivos, pelas eleições, enquanto a pulsão de morte cria raízes. Notas de repúdio e manifestações nas redes são ineficazes.
Andréia Chaieb (Porto Alegre, RS)

Não há uma maioria de bolsonaristas no Brasil. Bolsonaro foi eleito porque pessoas como eu votaram nele, porque não aguentavam mais tanto desmando petista. Agora, muitos como eu não votarão nem em Bolsonaro nem em Lula; os dois juntos não terão no primeiro turno nem 60% dos votos válidos.
Max Morel (São Paulo, SP)


Eleições
Diante das ininterruptas atrocidades do governo Bolsonaro (“Bolsonaro ironiza rivais e tenta reeditar estratégia bem sucedida de 2018″, Política, 16/6), resta aos eleitores expulsarem essa corja no primeiro turno das eleições de outubro.
Rebeca Gelse Rodrigues (São Paulo, SP)

Postagem irônica do presidente Jair Bolsonaro – Reprodução/ @jairbolsonaro no twitter



Eu sonho que um dia o Brasil será formado por cidadãos críticos e menos dependentes dessas redes sociais que retratam uma realidade fake criada por algoritmos danosos. O que falta ao brasileiro é um lápis, um caderno e um livro.
Jailson de Bezerra (Brasília, DF)

Esse gênio das redes sem dúvida está contando nessas postagens a possibilidade de reverter votos. Mas esquece que os 33 milhões que ele deixou sem comida e outros tantos milhões que voltaram à pobreza não têm acesso à internet e, consequentemente, às suas redes de fakes.
Joaquim Manoel Fortes de Castro (Belém, PA)

Esse é o real motivo das tentativas de STF e TSE de calar as manifestações de Bolsonaro e seus apoiadores nas redes sociais. Bolsonaro é imbatível nas redes, então é preciso arrumar um jeito de calá-lo.
Antonio Ivair Arrais (Brasília, DF)


Petrobras
Governo e aliados incompetentes e de má-fé. Se ficarem prejudicando a empresa por politicagem eleitoreira, quem vai pagar é o Brasil, através da Bolsa de Valores em baixa e do dólar alto. Quer baixar o preço do combustível, mude a política de preços da Petrobras.
Edson Carlos Morotti (Curitiba, PR)

“Presidente da Petrobras está sacaneando e vamos para o pau, diz Lira” (Política, 17/6). Lira acha que ninguém vê suas jogadas. Sabe muito bem como os preços estão ligados à política internacional e agora esbraveja como se estivesse indignado. Se estivesse realmente, poderia dirigir parte do valor bilionário dos gastos com campanha política do seu partido para dar comida aos 33 milhões de famintos no país, ajudar no caso dos combustíveis com esse valor todo… Enfim, não quer fazer nada porque não pensa no país, só em dinheiro e lamber as botas do presidente.
Leonilda Pereira Simões (São Paulo, SP)

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/2022/06/leitores-manifestam-indignacao-com-mortes-de-bruno-pereira-e-dom-phillips.shtml

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