O diretor de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Funai, Rodrigo Paranhos Faleiro, participou do evento Amazon Bonn, realizado dia 14 de novembro no Museu de Arte Contemporânea, em Bonn, Alemanha. O evento, paralelo à Conferência do Clima (COP 23), foi organizado pelos nove estados da Amazônia brasileira, representados pelo Fórum de Governadores da Amazônia Legal, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e organizações de cooperação internacional.

O evento promoveu debates por uma economia de baixo carbono na região amazônica, com desenvolvimento sustentável e respeito à diversidade cultural e foi palco para importantes anúncios da Noruega, Alemanha e Reino Unido, como a destinação de recursos para a conservação de florestas tropicais, até 2020.

Representando o presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, Paranhos apresentou o trabalho do órgão indigenista na promoção e proteção dos direitos dos povos indígenas do Brasil e o desafio que enfrenta para atuação em todo o território nacional, levando em conta a diversidade cultural das 305 povos existentes em todos os estados brasileiros.

Para ele, “a participação no evento contribuiu para uma maior interação e articulação entre o governo brasileiro e os países dispostos a investirem em projetos que contribuam para a conservação dos recursos naturais, para o enfrentamento à mudança do clima e para a valorização dos modos de vida tradicionais em terras indígenas no país”. Em reunião realizada com o Ministério Federal Alemão para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (BMZ), o diretor da Funai afirmou o interesse em firmar acordos de cooperação que somam 11 milhões de euros para serem investidos na implementação da política indigenista na Amazônia brasileira a partir de 2018.

O Amazon Bonn contou com a presença de ministros do Meio Ambiente do Brasil, da Alemanha e da Noruega, além de representante do Reino Unido. Também estiveram presentes os governadores dos estados que fazem parte da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins) e representantes da sociedade civil, incluindo grupos indígenas.

Ana Heloisa d’Arcanchy
ASCOM com informações da DPDS / Funai

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