Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
AFundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) participou do primeiro dia de atividades da III Marcha das Mulheres Indígenas, nesta segunda-feira (11). Nesta edição, a marcha tem o tema “Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade pelas Raízes Ancestrais”, reafirmando o compromisso das mulheres na preservação dos territórios indígenas como parte fundamental da proteção da existência dos povos indígenas.
O encontro é promovido pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) e pelas Mulheres Biomas do Brasil. A Funai esteve presente na abertura oficial e também na tenda permanente do Ministério dos Povos Indígenas, por meio da ouvidora da fundação, Maial Kayapó. A iniciativa promoverá diversas atividades e espaços de diálogo e escuta às participantes. Confira a programação da tenda.
Na parte da tarde, a presidente da Funai, Joenia Wapichana, participará da plenária Reflorestando o Congresso. Convocada pela deputada federal Célia Xakriabá (PSOL/MG), da Bancada do Cocar, a audiência tem como objetivo chamar a atenção e, ao mesmo tempo, homenagear, por meio de sessão solene, as mulheres indígenas que sacrificam o próprio bem-estar em prol de uma causa maior.
De acordo com a deputada, “Sabemos que o planeta Terra vem chegando no ponto de não retorno, ou seja, um determinado momento em que a natureza não vai mais conseguir se restabelecer diante das atrocidades cometidas, sobretudo, pelo ser humano. São as mulheres indígenas que, bravamente, vêm lutando para que tal evento catastrófico não venha a acontecer e que as gerações futuras consigam viver em harmonia e equilíbrio com a Mãe-Terra”.
A fundação também tem, por meio da Coordenação-Geral de Promoção da Cidadania (CGPC/DPDS), fornecido apoio logístico para mulheres indígenas participarem do evento, que inclui debates, lançamento de livros, grupos de trabalho e apresentações culturais na programação.
O objetivo é conectar e reconectar a potencialidade das vozes das ancestralidades que são as sementes da terra, que compõem a rede ANMIGA, fortalecer a atuação das mulheres indígenas, debater os desafios e propor novos diálogos de incidência na política indígena do Brasil.
Como parte dessa jornada de luta por direitos, em janeiro de 2023, foi realizada a Pré-Marcha das Mulheres Indígenas, sob o tema “Vozes da ancestralidade dos 6 biomas do Brasil”, com a participação de mais de 200 mulheres, estimulando debates coletivos na perspectiva da política indígena na construção e manutenção de direitos a nível nacional.
Confira aqui a programação da III Marcha das Mulheres Indígenas.
Comentários