A Fundação Nacional do Índio (Funai) investiu cerca de R$ 25 milhões em projetos de etnodesenvolvimento de comunidades indígenas nos últimos 2 anos. O objetivo é impulsionar a geração de renda nas aldeias, sempre respeitando os usos, costumes e tradições de cada etnia.
A Funai apoia diversas atividades sustentáveis em Terras Indígenas de todo o país. “Ao impulsionar a geração de renda de forma responsável nesses territórios, a fundação colabora para que os indígenas se tornem autossuficientes e sejam protagonistas da própria história. Inúmeras atividades exitosas de etnodesenvolvimento consolidaram-se em diferentes comunidades. Com total respeito à autonomia desses povos, a Funai contribui para que eles conquistem novos mercados e alcancem independência econômica”, destaca o presidente da Funai, Marcelo Xavier.
Entre as ações da Funai na área do etnodesenvolvimento, estão o apoio à produção de café especial pelo povo Suruí-Paiter, em Rondônia, a assistência ao manejo do pirarucu pelo povo Paumari, no Amazonas, a regularização ambiental para a produção de camarão pelo povo Potiguara, na Paraíba, e o suporte ao plantio de grãos pelo povo Paresi, em Mato Grosso. Os Paresi são exemplo de produção sustentável no Centro Oeste do país. A etnia soma 18 mil hectares de área plantada, em aproximadamente 1,55% do seu território.
Suporte
Atualmente, está em curso a compra de 40 tratores industriais e outros equipamentos agrícolas para apoio às atividades produtivas em comunidades indígenas. A ideia é contribuir para que elas mantenham a produção, além de colaborar para que, no período pós-pandemia, os indígenas invistam em processos de geração de renda, sempre respeitando a autonomia e a vontade de cada etnia.
Desde o início da pandemia do novo coranavírus, a Funai já investiu, em todo o país, R$ 12 milhões em ações de etnodesenvolvimento. Entre as iniciativas, estão a aquisição de materiais de pesca, sementes, mudas, insumos, ferramentas e maquinário agrícola. A intenção é fazer com que os indígenas mantenham a produção e não precisem se deslocar aos centros urbanos, evitando, assim, o risco de contágio.
Assessoria de Comunicação / Funai
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