Foto: Divulgação/Funai
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AFundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) participou da Assembleia Geral de Caciques das Terras Indígenas Eware I, Eware II e Feijoal. O evento foi realizado no período de 27 a 30 de janeiro na comunidade indígena Ticuna, Belém do Solimões, no município de Tabatinga (AM), com o apoio da Coordenação de Gênero, Assuntos Geracionais e Participação Social (Cogen), vinculada à Coordenação-Geral de Promoção da Cidadania (CGPC) da Funai. No encontro, foram tratadas questões relacionadas à vulnerabilidade social, ambiental e territorial das comunidades.
Também houve participação da Funai na Assembleia Geral da Organização Geral de Professores Ticuna Bilíngue (OGPTB). No evento, foram realizadas avaliações sobre a política de educação escolar indígena nas comunidades e ocorreu eleição de representantes da organização.
Como articuladora da política indigenista, a Funai participou ainda de reunião interinstitucional, no Amazonas, para debater as perspectivas de ações para 2025 e os altos índices de vulnerabilidades e riscos vivenciados pelos povos indígenas nas Terras Indígenas localizadas na faixa de fronteira entre Brasil-Peru-Colômbia.
A reunião interinstitucional de formato híbrido, contou com a presença de representantes do Exército Brasileiro; da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai); do Ministério dos Povos Indígenas (MPI); da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP); da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social, da Prefeitura de Tabatinga; da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP); da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e lideranças indígenas.
Pela Funai, participaram a diretora de Administração e Gestão, Mislene Metchacuna; Igor Sousa, da Ouvidoria da Funai; e representantes da Diretoria de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável (DPDS), da Diretoria de Proteção Territorial (DPT) e da Coordenação Regional (CR) do Alto Solimões. No evento, os dirigentes da Funai apresentaram os desafios enfrentados na execução da política indigenista e propuseram ações prioritárias para o exercício de 2025.
Mislene Metchacuna destacou a importância da colaboração entre os órgãos presentes na reunião e a sociedade civil para o enfrentamento às constantes ameaças que vem se intensificando e impedindo o pleno usufruto exclusivo dos territórios por parte dos povos indígenas.
“As reuniões e as trocas de informações são extremamente importantes para o nosso processo de planejamento, mas, sobretudo, para ações concretas esperadas há tempos pelos povos indígenas. O Estado brasileiro precisa marcar presença onde o crime organizado, o narcotráfico, os invasores estão tomando de conta. Os povos indígenas aguardam por uma atuação conjunta de proteção de suas vidas e seus territórios”, frisou a diretora.
Categoria
Comunicações e Transparência Pública
Tags: Alto SolimõesTabatingaTerras Indígenas Eware I, Eware II e FeijoalPovo TicunaAmazonas
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