Com participação da Fundação Nacional do Índio, a Operação Verde Brasil 2 completou 15 dias de ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais na Amazônia Legal. A operação deflagrada pelo governo federal em 11 de maio tem o objetivo de combater o desmatamento e o garimpo ilegal nas Regiões Norte e Centro-Oeste. As ações incluem a autorização do emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Foto da capa: videoconferência da Operação Verde Brasil 2 no Ministério da Defesa
Na última quarta-feira (27) a Funai participou de uma videoconferência promovida pelo Ministério da Defesa sobre o balanço parcial da Operação. Até o momento, militares e agentes de órgãos parceiros realizaram inspeção em 506 embarcações, das quais 35 foram apreendidas. Nos postos de bloqueio de estradas vistoriaram quase 1,6 mil veículos, retendo 46 caminhões por irregularidades.
Um total de 6,3 mil m³ de madeira ilegal também foi confiscado e apreendidos 23 maquinários pesados utilizados em atividades extrativistas, como tratores de esteira, escavadeiras e máquinas agrícolas. Entre delitos não relacionados a crimes ambientais, os militares apreenderam 206 quilos de pasta base de cocaína e 123 quilos de maconha. Até agora, 29 pessoas foram presas e 98 multas e termos de infração foram aplicados, totalizando R$ 10.127.914,07.
O presidente da Funai, Marcelo Xavier, enalteceu o trabalho de coordenação exercido pelo Ministério da Defesa e citou a participação dos servidores que atuam nas unidades descentralizadas da fundação. “Nos moldes da Operação Verde Brasil 1, esta nova iniciativa vem realizar o importante enfrentamento a práticas ilícitas e crimes ambientais em áreas protegidas, como é o caso das Terras Indígenas. A participação de nossos servidores atesta a importância da Funai para a defesa dos direitos dos povos indígenas”, declarou Xavier.
Área de atuação
A operação conta com diversas bases estabelecidas, que servem como pontos de irradiação para emprego de tropas e meios no combate a delitos ambientais, como desmatamento ilegal, focos de incêndio, garimpo irregular, comércio ilegal de espécies animais, caça e pesca predatórias. Para tanto, está autorizada a atuação das Forças Armadas na faixa de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais da região.
Está autorizada, ainda, a atuação nos estados da Amazônia Legal que apresentarem requerimento. Até o momento, os governadores do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre já solicitaram. A atuação está organizada em três Comandos Conjuntos ativados pelo Ministério da Defesa.
Assessoria de Comunicação do Ministério da Defesa
com informações da Ascom/Funai
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