Estratégia de combate à desertificação e redução da vulnerabilidade climática começará a ser implantada no estado a partir desta segunda.

Brasília (18/05/2018) – O Piauí receberá medidas de combate à desertificação e redução da vulnerabilidade climática. Começará na próxima segunda-feira (21) a implementação, em solo piauiense, da Unidade de Recuperação de Áreas Degradadas (Urad), uma estratégia do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que leva intervenções ambientais, sociais e produtivas para o semiárido brasileiro. A comunidade do Sítio Salvador, em Santo Antônio de Lisboa (PI), será a primeira atendida no estado.

O diretor de Desenvolvimento Rural Sustentável e Combate à Desertificação do MMA, Valdemar Rodrigues, estará na região para apresentar como a estratégia será executada. Pela Urad, estão previstas medidas como a construção de barragens e técnicas de recuperação e conservação do solo, além do incentivo ao potencial produtivo dos moradores das comunidades. Também é prevista a construção de fogões ecológicos e unidades sanitárias.

As metodologias da Urad serão apresentadas, até quinta-feira (24), aos técnicos da Fundação de Proteção ao Meio Ambiente e Ecoturismo do Estado do Piauí (Funpapi), que implementará a Urad na região. A organização foi selecionada por edital do MMA em cooperação com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). Os recursos são do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), vinculado ao MMA.

A URAD

Lançada no ano passado, a estratégia já apresenta resultados em áreas rurais do sertão de Sergipe. Os assentamentos Florestan Fernandes e Modelo, no município Canindé de São Francisco (SE), contam, hoje, com nascentes recuperadas e barragens para evitar erosões, além de áreas de incentivo à Integração de Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF). Por meio da Urad, também foram construídos fogões ecológicos e cisternas em casas das comunidades.

As soluções propostas pela Urad são executadas a partir do engajamento e do envolvimento direto dos moradores. O diagnóstico identifica as potencialidades e os problemas enfrentados pela comunidade para definir como serão os trabalhos em cada região. A estratégia prevê a recuperação de área de pastagem degradada por meio de cordões de pedra, barragens sucessivas em pedra ou madeira, barragem subterrânea e outras iniciativas.

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Por: Lucas Tolentino/Ascom MMA

Fonte:  http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=3007

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