Em entrevista ao programa “Caminhos da Reportagem”, que foi ao ar na TV Brasil na semana passada (31), o então representante do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) para a América do Sul, Guillermo Fernández Maldonado, disse que o trabalho dos defensores de direitos humanos é essencial para garantir a eliminação de todas as violações a esses direitos globalmente.

“Para as Nações Unidas, é absolutamente fundamental o trabalho dos defensores e defensoras dos direitos humanos. São os indivíduos, os grupos e as instituições que contribuem para a eliminação definitiva de todas as violações de direitos humanos e liberdades fundamentais dos povos e dos indivíduos”, declarou.

Guillermo Fernández Maldonado, em evento na Colômbia quando ainda atuava como representante adjunto do ACNUDH no país. Foto: Governo da Colômbia

Guillermo Fernández Maldonado, em evento na Colômbia quando ainda atuava como representante adjunto do ACNUDH no país. Foto: Governo da Colômbia

Em entrevista ao programa “Caminhos da Reportagem”, que foi ao ar na TV Brasil na semana passada (31), o então representante do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) para a América do Sul, Guillermo Fernández Maldonado, disse que o trabalho dos defensores de direitos humanos é essencial para garantir a eliminação de todas as violações a esses direitos globalmente.

“Para as Nações Unidas, é absolutamente fundamental o trabalho dos defensores e defensoras dos direitos humanos. São os indivíduos, os grupos e as instituições que contribuem para a eliminação definitiva de todas as violações de direitos humanos e liberdades fundamentais dos povos e dos indivíduos”, declarou.

“A vigência dos direitos humanos como direitos não depende de vontade, de que alguém esteja sensibilizado, é o que manda lei, é o que manda a constituição. E, curiosamente, quem exige o cumprimento da lei e quem pede a sanção, a investigação de quem a infringe, é criminalizado”, disse.

A reportagem especial da TV Brasil alertou sobre os assassinatos de defensores de direitos humanos no Brasil, entre eles, o da vereadora Marielle Franco, ocorrido em março, que causou comoção nacional e internacional.

No ano passado, 67 defensores dos direitos humanos foram assassinados no Brasil, de acordo com a organização internacional Front Line Defenders. O número coloca o país no segundo lugar entre os mais mortais para defensores dos direitos humanos, atrás apenas da Colômbia (com 92 mortes em 2017).

Tal violência atinge principalmente quem luta por preservação ambiental, demarcação de terras indígenas e regularização fundiária, seja no campo ou na cidade, de acordo com a reportagem.

“O Brasil não se apresenta como um país seguro para a defesa dos direitos humanos”, disse à TV Brasil Maria Laura Canineu, diretora do Escritório Brasil da Human Rights Watch.

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