Foto: Valdemir Cunha / Greenpeace

Saiba o que teve de mais importante no monitoramento do Observatório dos Direitos e Políticas Indigenistas na última semana (05/09-11/09).

Em 5 de setembro, dia da Amazônia, o blog do Greenpeace sugeriu ao próximo governo cinco medidas para reconstruir a agenda ambiental do país. Segundo o Repórter Brasil, ⅔ dos deputados federais apresentaram projetos de lei ou votaram contra o meio ambiente. Entre as medidas, retomar o combate ao desmatamento, fortalecer órgãos de fiscalização como Funai e Ibama, e respeitar os direitos indígenas. Saiba mais

O Ruralômetro 2022, do Repórter Brasil, mostra que, dos 91 deputados que representam os nove estados da Amazônia Legal, 69 votaram contra o meio ambiente, povos indígenas e trabalhadores rurais. Para aldear a política e diminuir o impacto da atuação antiambiental, a Articulação dos Povos Indígenas da Amazônia (Apib) apresentou a Bancada Indígena, composta por 30 candidatos que representam 31 povos. A proposta visa ampliar a representatividade indígenas no Congresso Nacional e em Assembleias Legislativas de todo o país. São sete os candidatos ao legislativo federal:  Vanessa Xerente (TO), Joenia Wapichana (RR),  Maial Kaiapó (PA), Wanda Witoto (AM), Lúcio Xavante (MT), Almir Suruí (RO) e Ninawa Huni kuin (AC). 

Os perfis da Apib e da Campanha Indígena sofreram ataques digitais nos últimos dias. Os ataques derrubaram as contas no Instagram por cinco dias. O coordenador executivo da Apib, Kleber Karipuna, afirmou que os ataques foram organizados e, possivelmente, financiados. “Essa perseguição nos meios digitais é apenas um reflexo do que vivenciamos na vida real”, disse. 

Pataxós. Depois do assassinato de um indígena de 14 anos, a Anistia Internacional Brasil cobrou das autoridades do país uma resposta à violência que os indígenas pataxó nas aldeias das Terras Indígenas Comexitibá e Barra Velha. A Anistia Internacional enviou ofícios para o governo da Bahia e para a Procuradoria da República do estado. Há meses, os indígenas recebem ataques e ameaças de forma sistemática de milicianos e pistoleiros ligados a empreendimentos imobiliários e monocultivos de eucalipto que se sobrepõem aos territórios indígenas.

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