Saiba o que teve de mais importante no monitoramento do Observatório dos Direitos e Políticas Indigenistas na última semana (28/12-02/01). 

Epidemia de suicídios ameaça indígenas no Paraná, segundo reportagem do Brasil de Fato. Em 20 de dezembro, morreu a 16ª vítima de suicídio apenas em 2021, número próximo dos casos registrado entre 2000 e 2018, 18. Para o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), é retrato da fragilidade em que vivem os povos do PR.

Risco de pandemia. No portal Amazônia Real, Philip Fearnside e outros autores escrevem que a exploração de terras indígenas aumenta o risco de novas pandemias. O desmatamento cria oportunidades para agentes de doenças saltarem para a população humana, e a Amazônia é um dos maiores reservatórios de diferentes tipos de coronavírus. 

50 anos de CIR. Em 2021, o Conselho Indígena de Roraima completou 50 anos de atuação em defesa dos povos indígenas contra a opressão de fazendeiros e garimpeiros. Hoje, o CIR atua em 35 terras indígenas de Roraima, abrangendo uma população de 58.000 indígenas em 465 comunidades das etnias Macuxi, Wapichana, Ingarikó, Patamona, Sapará, Taurepang, Wai-Wai, Yanomami, Yekuana e Pirititi. Essa história começou em janeiro de 1971 com a Assembleia dos Tuxauas, uma reunião de lideranças. Saiba mais.

COP26. Mesmo com a participação relevante de representantes dos direitos dos povos indígenas brasileiros, como Txai Suruí, que discursou na abertura da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, na avaliação de Bitate Uru-Eu-Wau-Wau, os indígenas foram ignorados nas decisões tomadas pelos governos de outros países. Para ele, a COP só foi decidida pelos e para os mais ricos.

Por Guilherme Alves.

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