O evento teve como propósito alinhar as diferentes áreas de controle que atuam sobre as temáticas relacionadas aos povos indígenas
O secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Eloy Terena, participou do encontro Teko Joja, na quarta-feira (21), em Brasília. Realizado pelo MPI, pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), o evento teve como propósito alinhar as diferentes áreas de controle que atuam sobre as temáticas relacionadas aos povos indígenas.
O termo guarani Teko Joja significa “modos harmônicos de ser”. O evento contou com a apresentação de um relatório de atividades e plano de integridade do governo federal por parte do controle interno do MPI, uma apresentação da FUNAI, marcada pela recepção de um novo auditor, e mais uma com perspectivas de atuação da CGU, assim como um debate e alinhamento de ações entre todos os participantes.
Diante do público presente, Eloy Terena mencionou uma série de avanços da pasta em relação à estruturação física e logística das unidades que integram o ministério, à conclusão do processo participativo de definição do Planejamento Estratégico do MPI e na governança interna, com a criação do Comitê Ministerial de Governança (CMG) e o Comitê Interno de Transparência, Integridade e Controle (CITIC), assim como o processo de estabelecimento de instâncias colegiadas que cuidarão da gestão administrativa e da articulação das atividades finalísticas do órgão.
No contexto da governança externa, segundo o secretário, esforços foram e vêm sendo feitos para o estabelecimento de parcerias estratégicas com o Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI); o Comitê Gestor da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas
(CGPNGATI); o Comitê para a Promoção de Políticas Públicas de Proteção Social dos Povos Indígenas e o Comitê Interministerial de Desintrusão de Terras Indígenas.
Eloy Terena também fez um balanço das ações do ministério em relação à proteção dos povos indígenas e destacou que “a forma de criar políticas para os povos indígenas com a participação de indígenas na alta gestão é o que fica de legado para as carreiras de Estado”.
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