Foto: Lohana Chaves/Funai
Como parte do processo de adesão às inovações no âmbito do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) assinou, nesta quarta-feira (3), o Termo Aditivo ao Plano de Trabalho do CPNU para realizar o Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT). O instrumento é uma iniciativa do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para contribuir com o aperfeiçoamento das práticas de gestão.
“É com muita alegria que a gente estabelece mais essa parceria e espero que seja seguida de várias outras. Tudo começou ou recomeçou com o termo de acordo que celebrou a reestruturação das carreiras da Funai. Foi motivo de imensa alegria para o MGI, foi o nosso passe inaugural para a retomada da atuação desse órgão de extrema importância para o país, para os povos indígenas e para o povo brasileiro”, destacou a secretária adjunta de Gestão de Pessoas do MGI, Regina Coeli.Regina Coeli, secretária adjunta de Gestão de Pessoas do MGI | Foto: Lohana Chaves/Funai
A assinatura na sede da Funai, em Brasília, foi seguida de uma oficina ministrada por uma equipe técnica do MGI aos servidores da autarquia indigenista. Além de Regina Coeli, o evento contou com a participação da diretora do Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoal do MGI, Maria Aparecida Chagas Ferreira. Pela Funai, participaram a presidenta Joenia Wapichana; a diretora de Gestão e Administração, Mislene Metchacuna; a diretora de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável, Lucia Alberta; a diretora de Proteção Territorial, Janete Carvalho, além de coordenadores dos departamentos finalísticos e de suporte e representantes da Coordenação Regional de Minas Gerais e Espírito Santo, da Procuradoria Federal Especializada (PFE), da Auditoria Interna (Audin), da Corregedoria e da Ouvidoria.
Recomposição funcional
A Funai atua em torno de 14% no território nacional atendendo uma população de quase 1,7 milhão de indígenas em diferentes biomas com 1,3 mil servidores distribuídos em 39 Coordenações Regionais (CRs) e 240 Coordenações Técnicas Locais (CTLs). Para a presidenta da Funai, Joenia Wapichana, a adesão ao DFT irá contribuir para melhor distribuir a força de trabalho da autarquia indigenista e evidenciar a necessidade de contar com mais servidores.
“Nós sempre estamos atendendo na urgência, seja respondendo ações judiciais ou nas nossas obrigações constitucionais de processos de licenciamento, administrativos e outras atribuições. E é por isso que o DFT é tão importante para a gente mostrar o quadro da Funai para o MGI e para o Governo Federal e reforçar a necessidade de concursos públicos de formas sequenciais”, enfatizou Joenia, ao mencionar os períodos em que foram realizados os concursos públicos na instituição: 2004, 2010 e 2016.Joenia Wapichana, presidenta da Funai | Foto: Lohana Chaves/Funai
A presidenta da Funai também mencionou que as 502 vagas que serão preenchidas com o CPNU irão repor as mais de 500 vagas do quadro efetivo que terão aposentadoria compulsória em 2024. A prova está marcada para o dia 18 de agosto, segundo o MGI, com reserva de 30% das vagas para indígenas – iniciativa inédita na história da Funai.
É por isso que o DFT [Dimensionamento da Força de Trabalho] é tão importante para mostrar o quadro da Funai para o MGI e para o Governo Federal e reforçar a necessidade de concursos públicos de formas sequenciais
Joenia Wapichana, presidenta da Funai
Joenia também agradeceu a parceria do MGI em várias frentes, como a aprovação do plano de carreira indigenista.
Para a diretora de Gestão e Administração da Funai, Mislene Metchacuna, o trabalho que vem sendo feito em parceria com o MGI é um ganho para o Governo Federal, que tem a oportunidade de acompanhar de perto um trabalho que só a Funai desempenha no país de proteção dos direitos dos povos indígenas e territórios.
“Um órgão como a Funai, que trabalha com 30% do efetivo necessário, é um desafio. É de suma importância que o Brasil tenha esse olhar microscópico para entender os antigos anseios da Funai e buscar formas de ampliar e adequar a política de reconstrução que o Estado brasileiro vem passando, também no atendimento aos povos indígenas”, ressaltou.Mislene Metchacuna, diretora de Administração e Gestão da Funai | Foto: Lohana Chaves/Funai
DFT
O DFT é uma ferramenta do MGI que possibilita realizar o levantamento de entregas e demandas reprimidas por unidade, com base em uma metodologia padronizada. Também permite a comparação de dados obtidos entre órgãos e entidades ou entre unidades internas, trazendo a visão sistêmica para a melhor alocação dos recursos humanos disponíveis. E ainda possibilita que os servidores e gestores tenham maior clareza sobre os resultados alcançados e aqueles que se pretende alcançar.
“É um instrumento para ancorar a sua gestão de forma que se possa olhar o seu processo de trabalho e de perfil, para melhor capacitar, qualificar, dimensionar as demandas de concursos, entre outros processos. É um conjunto de ações que a gente pretende subsidiar por meio dessa metodologia”, explicou a diretora do Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoal do MGI, Maria Aparecida Chagas Ferreira.Maria Aparecida Chagas Ferreira, diretora do Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoal do MGI | Foto: Lohana Chaves/Funai
Assessoria de Comunicação/Funai
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