Ontem, dia 25, o Marco Temporal infelizmente voltou para a pauta no STF. O marco é uma ação defendida pela bancada ruralista, que pretende estabelecer o dia de 5 de outubro de 1988, quando foi promulgada a constituição brasileira, como data limite para definir a propriedade das terras indígenas. Sendo assim, os territórios só pertencerão aos povos indígenas caso eles os estivessem ocupando nesse dia.

Esse marco é um ataque que representa mais um possível retrocesso na luta indígena pela demarcação de seus territórios, de onde foram expulsos com a invasão dos europeus na época colonial e onde continuam sendo ameaçados e violentados até hoje.

Para repudiar a votação, teve muita mobilização:

São Paulo, RecifeSalvadorZona da Mata e Belo horizonte: 

Também teve o protesto “Brasil Terra Indígena”, uma ação organizada por milhares de lideranças indígenas, que ficaram acampadas em Brasília para exigir #MarcoTemporalNão!

Nossos voluntas repercutiram nas redes:

Manaus, São Paulo e Brasília

João Pessoa Fortaleza: 

E o assunto seguiu por outras redes também:

Porto Alegre:  

Pela relevância do assunto, principalmente com tudo isso que estamos vendo acontecer, nossos grupos locais continuam se empenhando para produzir conteúdos sobre a pauta indígena. Olha só:

Cultura na arte indígena: 

E tem mais: 

Mudando um pouco de assunto (mas nem tanto), na semana passada (17), nós tivemos o prêmio Motosserra de Ouro! Mas o que é isso?

Na manhã de terça-feira, nós, do Greenpeace, fizemos um protesto pacífico em frente à entrada da Câmara dos Deputados, em Brasília, encenando a entrega do Troféu #MotosserradeOuro Edição 2021 ao presidente da Câmara dos Deputados, @oficialarthurlira (PP-AL).

Com uma produção inspirada na premiação do Oscar, com tapete vermelho, convidados vestidos de gala e uma mestre de cerimônia, a atividade teve o objetivo de denunciar a boiada destruidora que Arthur Lira vem passando na Câmara, ao colocar em votação projetos de lei que ameaçam gravemente a Amazônia e outros ambientes naturais, os povos da floresta, do campo e da cidade e o clima global.

Na encenação, ativistas do Greenpeace vestidos como convidados da festa aguardavam o grande vencedor. De um carro de luxo, desceu um homem caracterizado como Arthur Lira, exibindo no pescoço seu crachá de “funcionário do mês do (des)governo Bolsonaro”.

E é claro que, para um espetáculo desses, tivemos muita divulgação entre os grupos:

BlumenauManausGoiâniaBelo Horizonte e Brasília:

No dia 16, aquecendo o assunto da semana, o grupo de Belo Horizonte organizou uma livecom dois representantes da luta indígena, Sérgio Ricardo e Siba Carvalho Puri, para falar sobre o marco temporal e a demarcação de terras indígenas.

O grupo de Goiânia indicou uma leitura que, infelizmente, tem tudo a ver com os tempos que estamos vivendo. “Ideias para adiar o fim do mundo” é uma parábola sobre a atualidade, escrita por Ailton Krenak, um de nossos maiores pensadores indígenas.

19/08 – Dia Nacional do ciclista 

Quem aí ama pedalar? Eu, pessoalmente, adoro! Além de ser divertido, é um super exercício físico e uma ótima alternativa sustentável para se locomover, né?

Para contar mais sobre a história da data, o grupo de Recife fez um post: 

No último dia 22, celebramos uma de nossas grandes riquezas nacionais: o Folclore! E os voluntários e voluntárias de Belo Horizonte, aproveitaram o gancho para engatar em uma semana repleta de curiosidades e histórias especiais.

Personagens do Folclores e suas relações com a proteção da natureza: 

História da Iara: 

Você piscou e nossos voluntas recriaram mais uma trend do TikTok!

A bola da vez foi o grupo de São Paulo, que falou sobre a Segunda Sem Carne de um jeito único: 

Depois desse vídeo, deu até vontade de dançar com a consciência tranquila porque temos uma alimentação saudável também, né? Então já separa essa receita de Homus, vinda de Goiânia, e põe o som na caixa:

Seguiremos atualizando e apoiando os grupos, afinal, estamos todes juntos nessa 🙂