Fotos: MPF
Instituição, que nesta terça-feira (3) acompanhará audiência pública na Câmara sobre o tema, foi representada pela coordenadora da Câmara sobre Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais, Eliana Torelly
O Ministério Público Federal (MPF) se reuniu nesta segunda-feira (2) com lideranças indígenas dos povos Kayapó e Juruna para tratar do processo demarcatório da Terra Indígena Kapôt Nhinore, cuja área está localizada nos estados de Mato Grosso e Pará. A reunião foi com a coordenadora da Câmara sobre Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais (6ª CCR) do MPF, a subprocuradora-geral da República Eliana Torelly.
Durante a reunião, os representantes indígenas fizeram um apelo para que o MPF acompanhe as atividades da Comissão Externa sobre Delimitação da Terra Indígena Kapôt Nhinore, da Câmara dos Deputados. A comissão vai promover nesta terça-feira (3), às 14h, na Câmara dos Deputados, um debate acerca da delimitação da terra indígena. Duas dentre as lideranças que se reuniram com a subprocuradora-geral participarão do debate: Daniel Yudja e Mengaron Txucarramae.
As lideranças relataram que a terra Kapôt Nhinore é território tradicional e pedem apoio do MPF para que se conclua a demarcação. Também relataram que um grupo de deputados teria ido ao território sem autorização prévia, o que violaria termos da Convenção 169 da OIT.
Como encaminhamento da reunião, a coordenadora da 6ª Câmara do MPF vai acompanhar a audiência pública desta terça-feira, que vai ocorrer no Anexo II, Plenário 04 da Câmara dos Deputados. A Terra Indígena Kapôt Nhinore abrange 362.243 hectares nos municípios de Vila Rica e Santa Cruz do Xingu, em Mato Grosso, e São Félix do Xingu, no Pará. A área é sagrada para os Yudjá (Juruna) e Mebengokrê (como se nomeiam os Kayapó). Ali nasceu o cacique Raoni, liderança que reivindica a área há cerca de 40 anos.
(Com informações: Agência Câmara de Notícias)
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