Movimentos sociais pedem fim da captação de água pelo agronegócio durante a seca; Situação coloca em risco a vida de povos indígenas e comunidades tradicionais

POR ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO CIMI

De olho na forte estiagem que assola o Tocantins, mais de 50 organizações, movimentos e pastorais sociais protocolam nesta quinta-feira (3) uma nota destinada à doutora Desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, do Tribunal de Justiça do Estado, solicitando que reverta sua decisão sobre a continuidade da captação de água na Bacia do Rio Formoso por parte de produtores rurais da região. O Conselho Indigenista Missionário – Regional GO/TO assina o documento.

A retirada de água prejudica as comunidades indígenas, ribeirinhas e agricultores familiares que dependem dos rios para sobreviver. De acordo com as entidades signatárias, “a população local acaba por ficar invisível neste processo e sem voz, pois vive com medo de fazer qualquer denúncia aos órgãos do Estado. Resta-lhes somente assumir o sofrimento dos seus familiares que são acometidos de várias doenças”.

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