Para a coordenadora do Departamento de Comunicação do CIR, Márcia Fernandes, desde que as comunidades entenderam a importância de ter comunicadores indígenas, buscam formar e fortalecer essa formação. E esse apoio cresceu desde janeiro de 2020, quando foi realizado o primeiro seminário, na comunidade Pium, região Tabaio.
“Desde o primeiro seminário vimos os grandes desafios que íamos enfrentar. De lá pra cá, o CIR buscou mais apoio com os nossos parceiros aos comunicadores de base. Devido o período de pandemia, em 2021, os mesmos passaram por uma formação virtual. E agora ver os comunicadores da Rede Wakywai chegando no segundo seminário, com uma bagagem com os trabalhos que foram executados nas suas regiões, comunidades e também no departamento de comunicação, é perceptível os avanços na comunicação indígena que é tão urgente no atual cenário que vivemos. Essa nova formação só veio para fortalecer os comunicadores e as lideranças”, destacou.
Para o coordenador do Centro Regional Willimon, Amarildo Macuxi, foi uma imensa satisfação receber o seminário e que a partir de agora a região terá mais visibilidade das produções com a formação de novos comunicadores na comunidade.
“Acolhemos essa formação de comunicadores indígenas aqui no Centro Willimon e com isso me sinto mais fortalecido. Cada vez mais as comunidades vão se organizando para mais batalhas com várias atividades culturais e também na produção. Nós que trabalhamos com a produção orgânica e sustentável não tem sido muito divulgado pela falta de comunicadores indígenas. Mas o Centro Willimon hoje se sente muito fortalecido e agradecido por comunicadores de várias regiões do Estado estarem conosco”, comentou a liderança, o evento ocorreu com o apoio das lideranças do Centro Willimom, Região Serras e FORD FUNDATION.
A organização do seminário tomou todos os cuidados sanitários na prevenção da Covid-19, como o uso de máscaras, álcool em gel e o distanciamento social.
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