O Música em Letras entrevistou o compositor baiano Gilberto Gil que neste sábado (8), às 20h, participa da live do festival “Demarcação Já Remix”, junto com outros artistas. A live, comandada pelo DJ Man, acontece no canal do YouTube de Gilberto Gil.
O evento tem como objetivo arrecadar recursos para viabilizar a compra de testes rápidos para detectar a Covid-19 em comunidades indígenas brasileiras, por meio do projeto social Bora Testar. Dessa forma, a campanha pretende ajudar a conter a disseminação e a letalidade do coronavírus nesses territórios, pois a pandemia da Covid-19 já atingiu 145 povos indígenas, com mais de 21 mil casos nas aldeias do país.
O coral indígena Guarani Tenonderã, da aldeia Sapukai, de Angra dos Reis (RJ), abrirá a live com canções tradicionais em homenagem ao cacique Domingos Venite, que morreu em julho, aos 68 anos, vítima da Covid-19.
A música pode ser um canal de sensibilização para despertar a atenção da sociedade para os problemas enfrentados pelas comunidades indígenas. Nesse drástico e difícil momento, a importância de articular ações que tragam maior visibilidade e ajuda à população indígena é fundamental.
Para contribuir com a live, a partir de R$ 10, basta acessar a plataforma de arrecadação ou o QRCode, que serão divulgados durante o evento.
Leia, a seguir, o que Gilberto Gil disse, com exclusividade ao blog, sobre sua participação na live do festival “Demarcação Já Remix”.
De que maneira ações como essa, que trazem maior visibilidade e ajuda concreta à população indígena, podem ser beneficiadas através da música?
A música sempre ajuda. Sensibiliza, predispõe para a ampliação da escuta e, em muitos casos, vai diretamente à discussão daquele assunto através dos seus discursos e suas narrativas.
Quais os gêneros musicais você irá apresentar e por que os escolheu para esse evento?
Vou apresentar uma canção e um afoxé que trata do Brasil e nossos augúrios para que tudo possa melhorar.
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