Foto: Lohana Chaves
Teve início nesta quarta-feira (13) em Brasília o Festival Brasil É Terra Indígena. Realizado no Museu Nacional da República, o evento celebra e valoriza a música produzida por artistas indígenas dos seis biomas brasileiros. A iniciativa segue até quinta (14) e busca promover o intercâmbio entre os povos da floresta e o meio urbano, com apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
A presidenta da Funai, Joenia Wapichana, participou da coletiva de imprensa que marcou a abertura do evento ao lado da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara; do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França; da secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg; da deputada federal Célia Xakriabá e de Priscila Tapajowara, do coletivo Mídia Indígena.
Em sua fala, Joenia Wapichana destacou que a demarcação das terras indígenas está diretamente relacionada à preservação e valorização cultural. “Demarcar terras indígenas é importante para manter a nossa cultura, para manter os nossos povos. É fundamental que as terras indígenas estejam regularizadas e protegidas, livres de invasões, do garimpo ilegal, do desmatamento”, frisou.
A presidenta da Funai também defendeu a ampliação dos investimentos voltados à proteção e valorização cultural, enfatizando ainda o potencial dos povos indígenas para contribuir com a elaboração das políticas públicas que os afetam. “Nós temos ideias, temos propostas, mas ainda faltam investimentos para que possamos mostrar essa grande riqueza cultural“, completou.
Além da programação musical, o festival apresenta a Feira de Arte Indígena, que reúne trabalhos de mais de 80 artistas, com curadoria do arquiteto Marcelo Rosenbaum. Já o Espaço Tecnologia e Ancestralidade terá debates sobre temas que vão da moda à crise climática. Clique aqui para saber mais.
Assessoria de Comunicação / Funai
Com infornações do Festival Brasil É Terra Indígena
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