Por meio da Coordenação Regional de Minas Gerais e Espírito Santo, a Fundação Nacional do Índio (Funai) atendeu 5,7 mil famílias indígenas com a entrega de 18,2 mil cestas de alimentos e 5,4 mil kits de higiene e limpeza. Do total de cestas, 14,8 mil foram adquiridas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com recursos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Essa fase de distribuição, que terminou no dia 4/9, atendeu 15 Terras Indígenas nos dois estados.

Desde o início da pandemia, a Funai tem realizado ações emergenciais para garantir a segurança alimentar nas Terras Indígenas de Caieiras Velha I e II, Caxixó, Cinta Vermelha Jundiba, Comboios, Fazenda Boa Vista, Fazenda Guarani, Krenak, Mundo Verde, Pau Brasil, Xacriabá e Xakriabá Rancharia. As operações de distribuição de alimentos recebem apoio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que presta atendimento básico nas aldeias e orienta sobre os cuidados de prevenção à doença.

crmges a edO coordenador da Funai na região, André Sucupira, destaca a dedicação dos servidores durante o trabalho de campo. “Tanto a equipe da Coordenação Regional aqui em Governador Valadares quanto os das nossas Coordenações Técnicas Locais, cinco em Minas e uma no Espírito Santo, se empenharam muito nessas ações emergenciais. Foi de suma importância o trabalho desenvolvido pela equipe. Sem o envolvimento e comprometimento com a causa indígena por parte dos servidores, não teríamos realizado esta missão”, afirma Sucupira.

Ações nacionais

Como medida de combate à covid-19, a Funai já distribuiu 414 mil cestas de alimentos para a população indígena em situação de vulnerabilidade social. As ações contínuas realizadas nas aldeias visam garantir a segurança alimentar dos indígenas e contribuir para que eles permaneçam em isolamento coletivo nas suas comunidades, evitando o risco de contágio pelo novo coronavírus.

A fundação já investiu cerca de R$ 28 milhões no combate ao novo coronavírus junto aos povos originários. Ainda no mês de março, a Funai já havia suspendido as autorizações para ingresso em Terras Indígenas e, atualmente, participa de 311 barreiras sanitárias para impedir a entrada de não indígenas nesses territórios.

Para fortalecer a autonomia indígena, cerca de R$ 10,4 milhões foram investidos em ações de etnodesenvolvimento, visando ao apoio às atividades de psicultura, roças de subsistência, colheita de lavouras, confecção de máscaras de tecido e artesanato, produção agrícola, casas de farinha, entre outros. A intenção é fazer com os indígenas mantenham suas atividades, além colaborar para que, no pós-pandemia, as etnias invistam em processos de geração de renda, incluindo atividades atualmente suspensas, como visitação turística e festividades.

No âmbito da fiscalização, a Funai realizou 184 ações em 128 Terras Indígenas para coibir ilícitos, como extração ilegal de madeira, atividade de garimpo e caça e pesca predatórias, a um custo de R$ 3,3 milhões. A fundação participa também da Operação Verde Brasil 2, deflagrada pelo governo federal para executar ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais praticados na Amazônia Legal.

Assessoria de Comunicação / Funai

com informações da Coordenação Regional de Minas Gerais e Espírito Santo

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