Em viagem à Coordenação Regional Interior Sul, em Chapecó-SC, e à Terra Indígena(TI) Nonoai-RS, na última semana (23 e 24), o presidente Wallace Bastos esteve com servidores da Funai e indígenas Kaingang para conhecer e discutir as demandas da região.

Segundo Bastos, as visitas fazem parte da estratégia de trabalho, traçada junto às diretorias, que objetiva promover a aproximação entre  Funai e povos indígenas. “A ideia é vir para ouvi-los, conhecer os problemas e a realidade deles de perto para ver a melhor maneira de ajudá-los”, declarou o presidente.

Na quarta-feira (23), os servidores da Coordenação Regional apresentaram histórico da criação da unidade, que atende cerca de 22,5 mil indígenas numa área de atuação de mais de 700 km entre Santa Catarina e Paraná. Levantaram, também, questões referentes à distribuição da força de trabalho, à estrutura organizacional para atuação da Funai nos estados de abrangência e às condições de infraestrutura e localização das Coordenações Técnicas subordinadas.

Bastos atendeu, ainda, lideranças da Aldeia Condá que expuseram demandas referentes à regularização fundiária do território. Augusto Rodrigues, membro do conselho indígena Kaingang na aldeia, trouxe reivindicações da comunidade por escrito e se disse confiante na atuação da Funai: “O presidente nos garantiu que vai trabalhar na questão e nos apresentará os resultados. Isso nos ajuda muito, acho que vai ser muito bom”.

Quinta-feira(24), foi o dia dos Kaingang da Terra Indígena Nonoai reunirem-se ao presidente. A TI, que é atendida pela Coordenação Regional Passo Fundo-RS, promoveu o encontro na escola da aldeia Bananeiras que contou com a participação de, aproximadamente, 50 pessoas entre lideranças indígenas da Terras Indígenas Nonoai, Serrinha e Guarita, servidores da Coordenação Regional de Passo Fundo-RS, do Interior Sul-SC e da sede da Funai, em Brasília.

A discussão teve como enfoque principal as questões agrícolas que envolvem a terra indígena. Após tratativas entre servidores e lideranças, ficou estabelecido cronograma de trabalho para, a partir de junho, dar início a um processo de transição produtiva, por meio de assinatura de Termos de Ajuste de Conduta.

Na programação da presidência para próximas viagens, estão inclusas áreas indígenas do Maranhão, Roraima e Mato Grosso.

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Foto: Mário Vilela/Funai

Propostas da nova gestão

Em menos de um mês frente ao órgão indigenista, Wallace Bastos diz perceber quão visível é a qualificação técnica dos servidores da Funai. Servidor federal há mais de 10 anos com experiência em gestão pública, Bastos declara que, ao juntar esforços com os técnicos, poderá trabalhar em prol do fortalecimento e melhor desempenho da instituição no cumprimento de sua missão.

“Minha estratégia de trabalho, nesse primeiro momento, é conhecer de perto os problemas. Sair do escritório, do gabinete, e ir até à ponta entender, de fato, o que está acontecendo e descobrir como posso ajudar. Os mais de um milhão de indígenas podem esperar dessa gestão muito trabalho e muita dedicação, sempre em prol do bem estar deles”, informou o presidente.

No âmbito interno, Bastos pretende fortalecer a Funai e o quadro de servidores, nomear os aprovados no último concurso, pleitear um novo, investir em capacitação e apoiar o plano de carreira.

O presidente diz estar ciente das dificuldades orçamentárias, mas declara que fará gestão junto ao Ministério do Planejamento, à Casa Civil e ao Parlamento, para conseguir apoio financeiro para os projetos da Fundação.

Fonte: http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/4918-em-viagem-presidente-da-funai-conhece-realidade-de-servidores-e-indigenas-da-regiao-sul

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