Em conjunto com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), a Funai planeja ações para acolhimento das famílias indígenas que anualmente se deslocam para Atalaia do Norte (AM). O intuito é criar uma força-tarefa junto aos órgãos públicos locais para que essas pessoas não fiquem em situação de vulnerabilidade no porto da cidade.

 

 

No início deste ano, cinco crianças faleceram na Terra Indígena Vale do Javari. Apesar de não haver comprovação de que todas as mortes estejam relacionadas ao deslocamento dos indígenas até o município, Funai, Sesai e MMFDH já preparam suas equipes para atuação efetiva no local, a fim de impedir que aquelas comunidades indígenas estejam novamente expostas a condições precárias.

Silvia Wajapi e Erli Helena

Enquanto servidores da Sesai já investigam a causa dos falecimentos, a Funai chegará no início de fevereiro à região para estudar, junto com o município, a possibilidade de construção de um ambiente de acolhimento para essas famílias que chegam ao local em busca de serviços prestados aos cidadãos, como o recebimento de benefícios da Previdência Social. Posteriormente, o MMFDH e a Funai planejarão ações de promoção da cidadania e direitos sociais para essas comunidades.

“Queremos também alinhavar, junto a vereadores, secretários de saúde, do meio ambiente, prefeitura e outros órgãos locais, medidas estruturais para que, a partir do olhar indigenista, possamos minimizar as dificuldades e fragilidades enfrentadas pela população que se estabelece na região”, declarou a coordenadora-geral de Promoção dos Direitos Sociais, Erli Helena Gonçalves.

Assessoria de Comunicação/Funai 

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