Um grupo de agricultores indígenas das etnias Paresi e Nambiquara, do Mato Grosso, foi recebido nesta terça-feira, em Brasília, por uma equipe da Fundação Nacional do Índio (Funai). O objetivo da reunião foi discutir parcerias e projetos de etnodesenvolvimento no estado.
“A Funai apoia a execução desses projetos nas aldeias e está aberta ao diálogo com as comunidades. É fundamental compatibilizar atividades que promovam a independência dos indígenas com o desenvolvimento sustentável, sempre respeitando a autonomia de cada povo”, comentou o assessor de Acompanhamento a Estudos e Pesquisas, Claudio Badaró.
Para Arnaldo Zunizakae, liderança Paresi, as atividades produtivas trazem dignidade para os indígenas e incentivam sua permanência no território. “Na nossa comunidade, a agricultura reduziu a mortalidade que tínhamos devido à desnutrição por falta de alimento. Além disso, a geração de renda permitiu melhorar nossa qualidade de vida em diversos aspectos, como trabalho, saúde, educação e moradia”, comenta.
Pela Funai, participaram também da reunião o assessor da Presidência, Fabrício Magalhães, o coordenador de Políticas Ambientais, Weber Braz Silva, a coordenadora-geral de Licenciamento Ambiental, Carla Fonseca de Aquino Costa, e o servidor Heber Siqueira, representando a Coordenação-Geral de Promoção ao Etnodsenvolvimento (CGETNO). O superintendente de Assuntos Indígenas da Casa Civil do Mato Grosso, Agnaldo Santos, acompanhou as discussões.
Articulação
A comitiva de indígenas também participou de reuniões no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e no Tribunal de Contas da União (TCU), onde foi recebida pelos ministros Augusto Nardes e Raimundo Carreiro. Na pauta, formas de ampliar as atividades produtivas nas aldeias e maior acesso a crédito.
Assessoria de Comunicação / Funai
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