Amanda Cassio

No mês de abril, voluntários comprometidos com a causa dos povos originários dedicaram seus esforços para defender seus direitos ao mesmo tempo em que promoviam ações de conscientização para proteger e preservar a natureza.

Os grupos locais de voluntários não comemoraram apenas o Dia dos Povos Indígenas, mas também tornaram o mês de abril extremamente rico em mobilizações a favor dos direitos dos povos originários. Foram realizadas diversas atividades, incluindo ações diretas não-violentas (NVDA), participação em festivais, envolvimento no acampamento terra livre (ATL), mobilizações online e criação de artes para informar e chamar a atenção para a urgência de proteger as comunidades indígenas e seus territórios.

Os ativistas se dedicaram a apoiar a campanha Amazônia Livre de Garimpo, que busca proteger a Floresta Amazônica e seus povos indígenas dos impactos socioambientais do garimpo ilegal de ouro. Diversos grupos locais se uniram em prol desse objetivo e pressionaram a empresa Hyundai HCE para que retirasse suas máquinas das áreas de garimpo ilegal. Após essa pressão, a empresa concordou em suspender temporariamente a venda de escavadeiras em áreas próximas às Terras Indígenas da Amazônia.

BelémBelo HorizonteBrasíliaGoiâniaJoão PessoaLitoral NorteManausPorto AlegreCampina Grande (em formação)FortalezaLeste PaulistaSão PauloSalvadorVale do Itajaí e Zona da Mata:


Os voluntários e voluntárias do grupo de São Paulo protestaram na Avenida Paulista, no dia 07 de maio, com a mensagem #AmazôniaLivreDeGarimpo. Eles e elas alertaram para o garimpo como uma das maiores ameaças aos povos indígenas da Amazônia e à biodiversidade da floresta, e exigiram a retirada dos garimpeiros das Terras Indígenas Yanomami, Munduruku e Kayapó:

No dia 15 de abril, o grupo de João Pessoa participou do Primeiro Festival da Cultura Indígena da Paraíba, que ocorreu na cidade de Conde, na aldeia Nova Conquista Taquara:

Do dia 24 a 28 de abril aconteceu o Acampamento Terra Livre, em Brasília, que é um evento anual que reúne lideranças indígenas de todo o Brasil para discutir políticas públicas e questões relacionadas aos direitos dos povos indígenas, além de promover manifestações culturais e mobilizações em defesa de seus territórios e da natureza. Voluntários e voluntárias de Brasília estiveram presentes para somar forças à luta dos povos originários:

O grupo de Manaus também manifestou apoio à causa indígena, anunciando no Instagram que o presidente Lula assinou a demarcação de seis territórios indígenas durante o encerramento do Acampamento Terra Livre 2023. Essas são as primeiras terras indígenas homologadas desde 2018, e a demarcação é uma luta por respeito, direitos e proteção da biodiversidade e do meio ambiente. É importante respeitar e tratar os povos indígenas com dignidade:


Os grupos locais também se mobilizaram nas redes sociais para falar sobre o Dia dos Povos Indígenas. Foi uma forma poderosa de conscientizar a população sobre a importância de proteger as comunidades indígenas e seus territórios. Esses posts visaram destacar as histórias e as culturas desses povos, além de ressaltar os desafios que enfrentam em sua luta por justiça social e ambiental:

Belo HorizonteBertiogaFortalezaGoiâniaJoão PessoaLitoral NorteSão LuísSão PauloZona da Mata:






E você acha que a ação parou por aqui? Com certeza, não! Além da luta pelos direitos dos povos originários, o time de voluntários e voluntárias realizou ainda outras ações importantes, como conscientização sobre a crise e justiça climática, atividades de reflorestamento, entre outras iniciativas incríveis. Venha ver!

No dia 08 de abril, o grupo de João Pessoa apoiou uma ação de reflorestamento promovida pela comunidade indígena da aldeia Vitória, no território do povo Tabajara da Paraíba. Foram plantadas mais de 350 mudas de 9 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica para recuperar uma área onde antes havia uma monocultura de bambu cultivada por uma empresa:

No dia 15 de abril, o grupo de Recife realizou uma oficina sobre Racismo Ambiental e Territórios no Ibura, a convite da organização Etapas. O objetivo da oficina foi ensinar aos jovens participantes do projeto os conceitos de racismo ambiental, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e justiça climática, relacionando-os com a realidade da Região Metropolitana do Recife:

No dia seguinte, em 16 de abril, os ativistas organizaram um encontro para receber novos voluntários e voluntárias do grupo. Durante o encontro, eles falaram sobre a história do Greenpeace, apresentaram os grupos de trabalho (GTs) e dedicaram-se a conhecer melhor cada pessoa presente:

Na mesma data, após o encontro de novos voluntários e voluntárias, o grupo esteve presente no primeiro Ponto Verde do ano no evento Viva Guararapes, que ocorre uma vez por mês na região central da capital pernambucana. Eles e elas conscientizaram as pessoas sobre o descarte correto do lixo e distribuíram sacolas sustentáveis e adesivos:

E as ações não pararam por aí! No dia 21 de abril, o grupo de Recife promoveu o Encontro Verde no Parque Estadual Dois Irmãos, com a participação de representantes dos povos Pankaraku-Entre Serras e Fulni-ô. Durante o evento, foram realizadas atividades para crianças sobre a importância do planeta Terra e houve uma apresentação do grupo Fulni-ô. O professor e historiador Rogério Onofre também falou sobre o papel fundamental dos povos indígenas na preservação da biodiversidade:


E para fechar essas séries de ações incríveis do grupo de Recife, no dia 02 de maio, os ativistas participaram de uma reunião com a defesa civil da cidade e outras organizações e comunidades parceiras. Eles e elas aprenderam mais sobre a atuação da defesa civil em situações de emergência e como podem ajudar a mitigar problemas:

No dia 21 de abril, durante as comemorações do aniversário de Brasília, ativistas da região estiveram presentes para representar a não violência, apoiar a alimentação sustentável e o cuidado com o meio ambiente. O grupo foi apoiar a voluntária Angelita, na meia maratona e aproveitou para conscientizar a população e os corredores com uma representação lúdica do planeta terra triste, fazendo menção ao dia da Terra, e trazendo a importância de preservação e ações para erradicar os problemas ambientais e climáticos:

Os voluntários e voluntárias de João Pessoa realizaram um encontro, no dia 29 de abril, no Jardim Botânico Benjamin Maranhão. Durante o encontro, eles fizeram uma trilha ecológica, e puderam contemplar as espécies nativas que compõem essa importante Unidade de Conservação, refletiram sobre a importância da conservação das áreas verdes urbanas e debateram medidas para o grupo protegê-las e combater o desmatamento em João Pessoa:

O grupo também realizou uma mobilização online contra a Medida Provisória n° 1.150/21 que, segundo os voluntários, pode abrir caminho para mais desmatamento e impunidade ambiental. O grupo alertou que a Mata Atlântica poderá ficar desprotegida e o Código Florestal poderá ser atacado:

No dia 26 de abril, ativistas do Extinction Rebellion Brasil e voluntários de Fortaleza protestaram em frente ao Palácio da Abolição contra a reabertura da mina de urânio de Itataia em Santa Quitéria, Ceará, devido aos riscos de contaminação. A ação foi interrompida pela polícia, mas o grupo promete continuar lutando contra a exploração de urânio:

No dia 29 de abril, o grupo do Vale do Itajaí realizou um Ponto Verde no Parque Ramiro Ruediger, em Blumenau, onde voluntários e voluntárias compartilharam informações sobre o Greenpeace, ativismo, voluntariado, biodiversidade e práticas sustentáveis. Também houve uma aula de yoga gratuita e os ativistas deixaram um agradecimento especial ao projeto Fauna e Flora Furb e ao Curso de Engenharia Florestal da Furb pela doação de mudas e uso de insetário e animais taxidermizados para educação ambiental:


Os grupos de Macapá e Belém repostaram uma ação realizada pelo Instituto Mapinguari contra a exploração de petróleo na foz do Amazonas. Ativistas realizaram projeções em cartões postais de Belém durante o Encontro do Parlamento Amazônico, buscando alertar sobre os riscos da exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. As ações foram idealizadas por diversas organizações da sociedade civil e movimentos sociais:

O grupo de Belém se reuniu no dia 06 de maio para trocar ideias sobre o Encontro de Facilitadores, compartilhar as campanhas nacionais e planejar o Projeto Escola. Também dividiram experiências e começaram a construir o calendário local de ações. Vem muita coisa boa por aí no mês do meio ambiente!


O projeto Escola do Greenpeace Brasil é uma iniciativa educacional cujo objetivo é disseminar conhecimento sobre temas relacionados ao meio ambiente e incentivar a ação em prol de um planeta mais sustentável. Confira as atividades do Projeto Escola do último mês:

No dia 20 de abril, o grupo de Belém, representado pelo voluntário Rui Gemaque, realizou uma palestra com o tema “Educação Ambiental Contra a Perda de Fauna e Crise Climática” na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) sob convite do Centro Acadêmico de Ciências Biológicas:


O grupo de Porto Alegre, representado pelo voluntário Valdeci C. de Souza, ministrou diversas palestras no decorrer do mês, se liga só:

No dia 28 de março aconteceu a palestra “Pratique o Lixo Zero, o Planeta Agradece” em dois encontros na instituição Centro de Ensino Santa Isabel, com a participação de mais de 600 alunos e professores:

No dia 30 de março, o ativista esteve presente na Escola Estadual de Ensino Médio Ruy Coelho Gonçalves, a convite da Supervisora Escolar, Luciana Azevedo, para ministrar a palestra “Os Desafios das Mudanças Climáticas”:

O grupo também estabeleceu parcerias para realizar ciclos de palestras socioambientais em Cachoeirinha e Canoas, no Rio Grande do Sul. O voluntário Valdeci C. de Souza se reuniu com representantes da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Trabalho e Desenvolvimento Econômico de Cachoeirinha, e também com a Diretoria de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e com a Secretaria Municipal de Educação de Canoas para a realização do Projeto Escola:

No dia 20 de abril, o grupo de Goiânia esteve presente na SIC -2023, uma recepção para os novos ingressantes de Ecologia da Universidade Federal de Goiás. Foi realizada uma palestra apresentando a ONG e incentivando mais jovens a fazerem parte do voluntariado, convidando-os a somar com o Greenpeace:

Foram tantas atividades que até deu fome, não é mesmo? Então confira só essa receita deliciosa para a Segunda sem Carne de biscoito de ora-pro-nóbis que o grupo de Brasília ensinou:

Ficamos por aqui! Não se esqueça de apoiar os grupos locais sempre que possível, por meio das redes sociais ou da nossa plataforma oficial de voluntariado do Greenpeace Brasil, o Conexão Verde. Juntos podemos fazer a diferença por um mundo mais verde e pacífico.

Fonte: https://www.greenpeace.org/brasil/blog/voluntarios-e-voluntarias-se-mobilizaram-contra-o-garimpo-ilegal-na-amazonia/

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