Os Guarani Mbya retomaram suas terras ancestrais no Arado Velho, no bairro Belém Novo, Porto Alegre. Desde então, são ameaçados — inclusive com armas — pelo empreendimento que quer privatizar a área e expulsá-los dali para construir condomínios de luxo

Primeiro, as famílias que retomaram suas terras ancestrais tiveram seus movimentos cerceados e foram forçosamente expulsas de onde montaram seu primeiro acampamento, sendo cercadas na área ribeirinha da Ponta do Arado, Porto Alegre (RS). Ali, a vigilância de seguranças privados é constante e ameaçadora, e cada movimento dos índios e de apoiadores é filmada, como forma clara de intimidação.

Os ataques, porém, não param aí: de ameaças a pescadores locais e sabotagem de barcos que faziam a travessia até a área da retomada a judicializações indevidas, agora inclusive o acesso à água potável por parte das famílias da retomada está proibido pelas empresas que pretendem construir condomínios e hotéis de luxo em solo sagrado indígena, destruindo o ecossistema do Arado Velho. Conforme consta publicamente no Estudo de Impacto Ambiental, os investidores Iboty e Eduardo Ioschpe pretendem trazer para a Fazenda do Arado Velho uma série de empreendimentos, incluindo condomínios da urbanizadora Damha.

Confira nesses dois novos vídeos a situação atual da retomada do Arado Velho pelos Guarani Mbya!

Fonte: https://racismoambiental.net.br/2018/07/13/indigenas-sem-acesso-a-agua-potavel-seguem-os-ataques-a-retomada-guarani-mbya-em-porto-alegre/

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