A comunidade indígena do Kondá, em Chapecó, no oeste de Santa Catarina, ganhou um novo centro de artesanato. A ação contou com o apoio da agência da ONU especializada em projetos de infraestrutura e compras, o UNOPS. O espaço era uma antiga reivindicação da comunidade, na qual vivem cerca de mil pessoas e onde o artesanato é a maior fonte de renda.

A obra foi realizada com recursos do Ministério Público do Trabalho, oriundos da reversão de multas e processos trabalhistas no estado, que foram utilizados para a compra de material de construção e de insumos para a produção das peças pelos moradores da aldeia. Os serviços da obra foram executados pelos próprios indígenas, que também recebem apoio da FUNAI para a aquisição de máquinas.

UNOPS, agência das Nações Unidas especializada em projetos de infraestrutura e compras, apoiou a comunidade indígena do Kondá, em Chapecó, no oeste de Santa Catarina, na construção de um centro de artesanato. A obra foi realizada com recursos do Ministério Público do Trabalho (MPT), oriundos da reversão de multas e processos trabalhistas no estado, que foram utilizados para a compra de material de construção e de insumos para a produção das peças pelos moradores da aldeia.

O espaço era uma antiga reivindicação da comunidade, na qual vivem cerca de mil pessoas. “O artesanato é nossa principal fonte de renda. Queremos que mais pessoas conheçam nossa comunidade e esperamos que, com o novo centro, haja mais turismo”, explica a cacique Kelita Rodrigues, que é também representante da Associação Kame Kanhru. “Nossa maior expectativa é que as pessoas consigam valorizar e respeitar a nossa cultura, nosso artesanato, nosso meio de vida e nossas escolhas”, completa.

Os recursos para a obra foram destinados pelo procurador Sandro Sardá, da Procuradoria Regional do Trabalho da 12ª Região. Na ação, o procurador também buscou contemplar a demanda do Ministério Público Federal, que tem atuação na região da aldeia do Kondá. “O centro de artesanato é fundamental para o aprimoramento da produção e comercialização do artesanato Kaingang. Lá, podem ser feitas capacitações e a interação entre os artesãos indígenas”, destaca o procurador federal Carlos Humberto Prola Júnior.

Legenda: Indígenas foram responsáveis por realizar os serviços da obra, uma antiga reivindicação da comunidadeFoto: © Associação Kame Kanhru

Os serviços da obra foram executados pelos próprios indígenas, que também recebem apoio da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) para a aquisição de máquinas. Parte do recurso destinado pelo MPT será usada na compra de insumos de artesanato, como sementes nativas e cordões, para apoiar a ativação do espaço. “Esperamos que, com o novo centro, consigamos incluir mais famílias e que novos membros sintam-se favorecidos e incluídos nesse novo espaço”, pontua a cacique Kelita.

A diretora e representante do UNOPS Brasil, Claudia Valenzuela, ressalta que a parceria com o Ministério Público do Trabalho possibilita a aplicação rápida e transparente de recursos arrecadados pelo MPT. “Com isso, conseguimos fortalecer a atuação institucional deste órgão e promover uma gestão pública justa e equitativa e, ainda mais importante, impactar positivamente a vida das pessoas”, diz. 

Nações Unidas Brasil

Fonte: https://brasil.un.org/pt-br/157393-escritorio-de-projetos-da-onu-apoia-construcao-de-centro-de-artesanato-indigena-em-santa

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